A tal “criação de conteúdo” se introjetou profundamente na sociedade. Hoje todo mundo é um criador de conteúdo com o objetivo de influenciar e ganhar a vida com isso.
Desde o impeachment da Dilma, eu acompanho o Congresso Nacional com algum interesse. Mesmo que as redes sociais já existissem naquela época, o efeito era muito menor. Desde que acompanho, o Congresso Nacional sempre teve esse clima de bagunça, que os deputados fazem piadas uns com os outros para fazerem pouco caso do que o outro está dizendo. Talvez funcione assim na esfera pública e acabar com isso totalmente não seria a melhor coisa a fazer, mas está lá.
Acho também que existem menos pessoas fazendo conteúdo interessante do que pessoas querendo assisti-los. Muitas pessoas só conhecem e estão presas às maiores plataformas, sem conhecer o que outros lugares podem oferecer. Isso exige infraestrutura, que exige dinheiro, mas também acredito que com a popularização dos códigos e agora com a IA essa barreira esteja muito mais baixa.
Mesmo que plataformas como Youtube, X e Facebook queiram fazer acreditar que têm todo o conteúdo e toda a plataforma do mundo, isso não é verdade. Os algoritmos são geridos para expulsar a maior parte das pessoas que produzem conteúdo e tornar permanente as ideias que as plataformas querem trazer, com objetivos escusos como fazerem as pessoas exporem sua vida ao máximo, como funciona no Facebook.
A luta contra essas plataformas é com outras plataformas. Mesmo que a aderência seja baixa, isso cria uma comunidade de muito valor, atual ou para o futuro, e também mais distante dos interesses das grandes empresas.
Comunidades criadas com interesses empresariais - como acontece muito no Brasil - também não têm muito valor, ao meu ver. O ideal seria que as Universidades brasileiras estivessem na ponta do crescimento e da formação de tecnologia do Brasil. Existem empresas que foram incubadas em Universidades brasileiras, mas a capacidade está muito aquém do potencial. As Universidades brasileiras formarem sua própria tecnologia e identidade é fundamental.
Desde o impeachment da Dilma, eu acompanho o Congresso Nacional com algum interesse. Mesmo que as redes sociais já existissem naquela época, o efeito era muito menor. Desde que acompanho, o Congresso Nacional sempre teve esse clima de bagunça, que os deputados fazem piadas uns com os outros para fazerem pouco caso do que o outro está dizendo. Talvez funcione assim na esfera pública e acabar com isso totalmente não seria a melhor coisa a fazer, mas está lá.
Acho também que existem menos pessoas fazendo conteúdo interessante do que pessoas querendo assisti-los. Muitas pessoas só conhecem e estão presas às maiores plataformas, sem conhecer o que outros lugares podem oferecer. Isso exige infraestrutura, que exige dinheiro, mas também acredito que com a popularização dos códigos e agora com a IA essa barreira esteja muito mais baixa.
Mesmo que plataformas como Youtube, X e Facebook queiram fazer acreditar que têm todo o conteúdo e toda a plataforma do mundo, isso não é verdade. Os algoritmos são geridos para expulsar a maior parte das pessoas que produzem conteúdo e tornar permanente as ideias que as plataformas querem trazer, com objetivos escusos como fazerem as pessoas exporem sua vida ao máximo, como funciona no Facebook.
A luta contra essas plataformas é com outras plataformas. Mesmo que a aderência seja baixa, isso cria uma comunidade de muito valor, atual ou para o futuro, e também mais distante dos interesses das grandes empresas.
Comunidades criadas com interesses empresariais - como acontece muito no Brasil - também não têm muito valor, ao meu ver. O ideal seria que as Universidades brasileiras estivessem na ponta do crescimento e da formação de tecnologia do Brasil. Existem empresas que foram incubadas em Universidades brasileiras, mas a capacidade está muito aquém do potencial. As Universidades brasileiras formarem sua própria tecnologia e identidade é fundamental.